Alguém em um passado um pouco distante, resolveu utilizar um composto de lentes de aumento (microscópio) para visualizações de tecidos animais. Outro alguém, em um passado menos distante, digo, no século passado ainda, resolveu fazer a grande invenção de Alexander Graham Bell “circulável” pelas ruas (celular).
Agora, cerca de um mês, mais ou menos, algumas figuras da bioengenharia (pesquisadores..rss), resolveram mesclar as invenções citadas acima, criando um microscópio que pode ser acoplado em um celular.
Bem vamos lá falar um pouquinho dessa nova invenção.
Sim, de fato, é um microscópio portátil para celular, idéia interessante e com uma proposta muito interessante também. Segundo o artigo publicado pelos autores dessa nova façanha, a criação desse novo instrumento visa facilitar a vida do pessoal ligado à área diagnóstica de regiões em desenvolvimento e áreas rurais, que devido ao alto custo de treinamento e restrição de equipamentos, não podem desfrutar desta ferramenta importantíssima no diagnóstico, que é a microscopia.
O conjugado, ainda segundo os autores, tem custo baixo e acima disto, é 2 em 1, pois além de ser um microscópio de luz com ótima resolução de imagem, funciona como um microscópio de fluorescência (fora as funções do celular...rss).
Para comprovar a qualidade do novo “mobile phone based clinical microscopy”(algo como: celular com base para microscópio clínico, em tradução livre), os pesquisadores analisaram algumas amostras de sangue infectado com malária e amostras de anemia falciforme, para o microscópio de luz, e, amostras de escarro contendo a bactéria causadora da tuberculose para o microscópio de fluorescência.
Os resultados foram animadores, pois em todos os casos a resolução obtida pelo microscópio portátil excedeu a resolução necessária para análise de células sanguíneas e à morfologia de alguns microorganismos. Ou seja, em todos os casos esse novo pequeno aparato mostrou potencial para uso clínico.
Em conclusão caros leitores, quero um desse para realizar análises em casa, no metrô, nas ruas, na fazenda ou numa casinha de sapêêêêê...rsss....
Abraços a todos.
*Para acessar o artigo na íntegra, acesse o link: http://dx.plos.org/10.1371/journal.pone.0006320
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